Figma — o “Google Docs” dos Designers

Área de trabalho do Figma

Ok! Concordo que o título soa um pouco apelativo mas, depois de usar essa ferramenta online por alguns dias, me rendi a essa afirmação totalmente e vou explicar o porquê.

Durante a minha saga de adaptação ao Chromebook, procuro recursos que rodem no sistema da Google e possam substituir os programas que utilizo no PC. Como trabalho muito com edição de imagens, vídeos e desenhos vetoriais, precisava achar algum recurso que me permitisse realizar essas tarefas dentro do Chrome OS. Sou usuário antigo da suíte Adobe e me faz muita falta recursos como modos de mesclagem, máscaras e camadas. Para a maioria dos trabalhos o Canva me serve bem (é um serviço excelente e me salvou diversas vezes) mas, recentemente, precisei fazer uma apresentação de layout de um aplicativo para um cliente e não tinha tempo de voltar até a minha casa para usar os Programas do PC. Como contava somente com o meu Chromebook na bolsa, comecei a pesquisar por alternativas e encontrei o Figma.

Tela inicial do Figma

Semelhante ao Canva, o Figma funciona totalmente online, via navegador e pode ser utilizado em qualquer sistema operacional. Possui uma interface que assusta à primeira vista mas, depois de alguns minutos de utilização, ela se torna bem intuitiva e de fácil compreensão. Quando se entra no site, a primeira coisa por fazer é criar uma conta. Para nossa alegria você pode utilizar sua conta Google para criar o Login. Após isso aparecerá a tela de arquivos, onde você poderá ver alguns exemplos de projetos e um minitutorial (em inglês) de como usar o programa. Tudo isso em um layout bastante limpo e agradável. Para iniciar um projeto basta clicar no quadro New File e você será levado para a aba de criação do programa, onde poderá criar seus designs. Semelhante ao Canva, o serviço conta com assinaturas e pagamentos mensais para quem quiser liberar todos os recursos disponíveis. Na minha experiência pessoal, posso dizer que o plano gratuito já é de grande ajuda para o dia a dia. Além dele ainda existem o plano Profissional, por U$ 12,00 dólares por editor e o plano para Organizações por U$ 45,00 por editor. Esses dois planos permitem que vários editores trabalhem simultaneamente nos projetos, enquanto o plano gratuito só admite dois. Não há limites de arquivos criados em nenhum dos planos mas, no caso do free, somente 3 projetos podem ser executados ao mesmo tempo.

Página de Planos e preços

Acredito que o grande diferencial do Figma é a facilidade de se trabalhar em equipes, com vários profissionais executando o mesmo projeto. É um recurso que se assemelha muito à proposta da Suíte do Google motivo pelo qual o serviço ganhou o título de “Google Docs” dos Designers. Se pensarmos que os Chromebooks foram criados para trabalharem de forma conectada e colaborativa, temos o casamento perfeito.

Ainda não domino todos os recursos do Figma mas, pelo pouco que usei, já me tornei um fã de carteirinha. Não creio que ele seja um substituto para os programas gráficos que temos em nossos PCs, mas é, com certeza, um ótimo complemento para nossa produtividade diária. Ao final do post deixo um vídeo do canal Start Course para demonstrar algumas funcionalidades do Figma. Espero que goste! Fraternal abraço e até o próximo post.

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